domingo, 25 de outubro de 2009

PARA ENCERRAR DE VEZ O ASSUNTO:

José Saramago diz que Deus deveria ter vedado a macieira com rede. A afirmação evidencia que Saramago não percebe nada de Deus, não percebe nada da Bíblia, nada da religião cristã nem percebe nada da liberdade do Homem. Perante isto, insisto, o assunto não merece mais discussão.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Saramago 2

É mesmo lamentável que arraste tantos atrás dele e das suas diatribes! Para ateu, é curiosa a tendência que tem em se inspirar na Bíblia...! Quem desdenha quer comprar? Parece é que não tem qualquer intenção de escrever sobre o Corão...
Ah valente!
Será desvalentia ou porque nas arábias não há intelectuais de esquerda ávidos de livros a pôr em causa os valores religiosos da sociedade "burguesa" em que se sentem inseridos?

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Saramago

Todos a falarem sobre o Saramago e das palermices que ele diz.

Reparem que o Nobel está á beira de se converter. Está numa guerra interior enorme.

Já só diz disparates.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

sobre a imigração e a emigração

o escritor destas linhas é alguém que respeita muito mais um negro senegalês animista honesto e trabalhador do que um português caucasiano sorna e vigarista. e há muitos portugueses assim.

o escritor destas linhas é alguém que considera muito mais um asiático hindu do Bangladesh sério e aplicado do que um português manhoso que tenta levar a água ao seu moinho, não pelo trabalho honesto, mas sim pelo conhecido, pelo grupo onde se insere, pela maçonaria onde se quer inserir, pela cunhazita, pelo jeitinho, pelo tráfico de influências. e há muitos portugueses assim.

fala-vos alguém que admira muito mais um boliviano escrupuloso e competente do que um portuga armado em chique, de seriedade duvidosa. e há muito portuga assim, e prosperam... geralmente de fato, gravata e automóvel de último modelo, assíduos frequentadores dos melhores "bataclãs" e restaurantes da moda, são parolos profundos, bastando sentarem-se à mesa e pegarem no talher para a parolice lhes vir logo ao de cima. em especial em Lisboa esta espécie prolifera e prospera.

serve isto tudo para referir que é uma enormidade as limitações políticas às migrações. por várias razões:

por razões históricas: de alguma forma, somos descendentes de emigrantes. reduzindo ao absurdo, se tivesse havido as actuais restrições políticas às migrações, a humanidade teria ficado reduzida ao Crescente Fértil. o mundo foi, é e será sempre feito de migrações.

por razões históricas: a globalização e o processo de migrações em massa terão sido impulsionados, se não iniciados, pela epopeia portuguesa dos Descobrimentos, provavelmente a única coisa de jeito que Portugal terá feito ao longo da sua história. Ah! e, claro está, ter dado porrada nos espanhóis várias vezes.

por razões históricas: Portugal foi e voltará brevemente, pelo actual estado de empobrecimento do país, a ser um país de emigrantes, desejando todos nós que os nossos conterrâneos sejam dignamente tratados nos países de acolhimento.

por razões económicas: as migrações são cruciais para uma mais justa redistribuição de riqueza e são fundamentais para fomentarem o equilíbrio sócio-económico entre regiões, sabendo-se da teoria económica que as migrações das regiões mais pobres para as regiões mais ricas servem para minimizar as assimetrias no desenvolvimento económico.

por razões sociais: as autoridades devem concentrar-se em andar atrás de quem anda a matar e a roubar, e não de quem simplesmente quer trabalhar.

por razões sociais: alguém que seja clandestino num determinado país não pode recorrer às autoridades desse país para que lhe seja prestada assistência policial ou de saúde, por exemplo, sendo atirado para a marginalidade e ficando à mercê das máfias ou de empregadores pouco escrupulosos - espécie abundante em Portugal. as pessoas devem fugir dos ladrões e não dos polícias, e não ficarem à mercê dos ladrões e terem de fugir dos polícias.

por razões sociais: alguém que conseguiu dar o salto e entrar na Europa fica sem hipótese de reversão, i.e., caso se dê mal, fica, mesmo assim, impossibilitado de regressar ao seu país de origem.

por razões de política internacional: nenhum estado gosta de ver um seu cidadão expulso ou mal tratado pelas autoridades de outro país. as restrições às migrações apenas fomentam as máfias de traficantes ilegais de pessoas, fazem disparar o custo das viagens dos clandestinos, e obrigam estes a fazerem travessias marítimas em condições sub-humanas de elevadíssimo risco, sendo causa de inúmeras mortes por ano.

por razões políticas: as fronteiras são artificiais, que apenas deveriam servir para melhor gerir o planeta.

por razões económicas: em Portugal, com a actual apologia da homossexualidade e ataque à família e à natalidade perpetrado pela governação socialista, os emigrantes são hoje cruciais ao normal funcionamento do tecido produtivo português, sendo uma força de trabalho sem a qual muitas actividades não poderiam ser sequer efectuadas, e outras veriam o seu custo disparar.

Coloca-se então a questão: e se agora a Europa acabasse com as barreiras à imigração, o que é que aconteceria?

não tendo nenhuma bola de cristal, penso que se passaria o seguinte:

- não haveria nenhuma invasão de estrangeiros (ah! esse fantasma!), pois não havendo a barreira da fronteira, estes poderiam planear e preparar muito mais facilmente a sua entrada no mercado de trabalho europeu, podendo regressar aos países de origem mais facilmente, em caso de necessidade ou de vontade.

- diminuiria muito a marginalidade, e acabaria muito negócio ilícito que gira à volta dos imigrantes ilegais - tráfico de pessoas, exploração de clandestinos, documentos falsos, casamentos de conveniência, etc.

- haveria algum desanuviamento nas relações internacionais, especialmente nas relações norte-sul, sendo possível uma maior aproximação entre os povos.

- haveria algum desanuviamento social e político nos países do primeiro mundo, pois, além dos aspectos já focados de marginalidade e crime, seria um sinal de confiança e respeito para com as comunidades de imigrantes que cá vivem.

num país maioritariamente católico, convém ter presente que Deus fez a Terra para todos, e que todos são filhos de Deus. Um estado moderno deve respeitar quem trabalha e quer trabalhar, e não andar a perseguir quem trabalha e a subsidiar sornas que querem viver do rendimento mínimo. deve perseguir quem faz vigarice e não quem apenas quer trabalhar.

o estado deve penalizar apenas o que deve ser penalizável. querer trabalhar não é crime. clandestinidade não deveria existir, muito menos ser crime.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

as eleições e a paz

pronto, acabaram! agora só dentro de mais de um ano é que voltam as eleições. podemos todos ter paz e descanso.

os cidadãos, porque vão poder descansar das campanhas eleitorais por uns tempos.

os políticos porque viram ficar definidos os respectivos tachos por alguns anos.

Pedro Santana Lopes porque viu que politicamente está defunto, podendo descansar em paz. Assim como Duarte Silva, Avelino Ferreira Torres e Fátima Felgueiras. esta última, se calhar, poderá ainda sofrer do síndroma de Vale e Azevedo (perco o poleiro e vou presa!). De entre os derrotados, vamos a ver qual é o futuro reservado a Jo|sé A|po|li|ná|rio - provavelmente uma secretaria de estado qualquer, sendo este ponto das poucas coisas que ficam ainda em aberto.

E|li|sa Fer|reira e A|na Go|mes porque viram ficar definido o seu futuro como eurodeputadas, para seu grande descanso e desafogo financeiro.

Em Coimbra Maia Seco perdeu, podendo os tubarões do PS ficarem descansados - Hen|ri|que Fer|nan|des e Ví|tor Bap|tis|ta livraram-se desta derrota, enfiando o barrete a um "independente" e podendo guardar-se para 2013, ano em que as eleições em Coimbra são a sério.

resumindo: ficou muita gente em paz.

por falar em paz, houve um nobel da dita para Obama. nem bin Laden teria feito tanto mal a Obama, por muitos aviões que tivesse feito explodir nos Estados Unidos. foi uma bomba atómica de veneno! e bem envenenada. passo a explicar:

os prémios costumam ser atribuídos quando se faz um balanço da actuação que alguém, numa qualquer actividade, protagonizou - pretérito perfeito do indicativo. é um balanço final. se for positivo, elogia-se e dá-se prémio respeitável, daqueles em que os congratulados aparecem em pose vaidosa na fotografia. se for negativo, critica-se e dá-se um daqueles prémios que os americanos inventaram para premiarem os piores vestidos, as piores actuações, etc, em que os premiados nem aparecem na cerimónia.

ora o prémio foi atribuído a Obama no início do seu mandato. o balanço ainda é residual, pois naturalmente o homem ainda pouco fez.

não se premiou a realidade, mas sim a imaginação. quem foi premiado não foi o Presidente Obama, mas sim o Mito Obama. Mito feito pela imprensa, por muitas e variadas razões.

ora isto é o pior espartilho que se poderia enfiar a Obama.

porque provoca um início de mandato em cheio, criando enormes expectativas, o que gerará, sem sombra de dúvida, a médio prazo enormes desilusões naqueles que agora se regozijaram com este prémio. é como o Orson Welles: primeira obra magnífica, depois foi sempre a descer.

Por outro lado, porque ele fica irremediavelmente amarrado a este Nobel, tornando-se muito mais reduzida a sua capacidade de actuação na cena internacional - um Nobel da paz não pode usar a força. numa altura em que há questões complicadas na política mundial - Palestina - Israel, Irão, Paquistão, Afeganistão, Al Qaeda, China, etc, Obama fica praticamente sem capacidade para usar a força. a menos que haja um largo consenso internacional, o que é raro e extremamente improvável. tem os tanques e os mísseis e os porta-aviões e os caças invisíveis, mas tudo quieto e paradinho.

até eu, que teria votado McCain, fiquei com pena de Obama. isto foi a pior maldade que lhe foi feita.

e é crucial para a humanidade que Obama seja um bom presidente dos EUA.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

mais uma sobre o "Porto Livre", em Alcochete - em pleno Deserto Linista

anda a circular este email na internet. transcrevo-o tal como o recebi.
diz:

Vale a pena ver, e especialmente divulgar...
A peça que Sócrates quis abafar...ouçam antes que desapareça...Vejam enquanto se pode...

É esta a peça que Sócrates não queria que fosse ouvida e Manuela Moura
Guedes ia apresentar na sexta-feira...

Por enquanto...está aqui...depois a censura apagá-la-á!!!

peça preparada sobre o outro primo do primeiro-ministro, José Paulo
Bernardo Pinto de Sousa, a.k.a. «O Gordo», algures em Benguela.


terça-feira, 6 de outubro de 2009

Ainda a propósito do 5 do 10

Engraçado o PR quando apelava a que o dia 5 de Outubro "deve ser um dia para unir todos os portugueses". Ignora porventura que os há que não partilham a sua visão? Que, ainda porventura, interpretariam diversamente essa sua frase? Digamos... deve unir sim, mas para restaurar a monarquia?
Engraçado o Professor Carvalho Homem, em declarações publicadas no Diário de Coimbra, quando coloca de um lado os republicanos e democratas, doutro os monárquicos.
Engraçada, comico-trágica, se não fosse patética, essa visão unilateral que os que se intitulam de republicanos têm das coisas.

A esses respondo citando ,ironicamente, José Régio: NÃO VOU POR AÍ!
http://www.youtube.com/watch?v=OexuXLZcHkY

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

hoje é 5 de Outubro, dia de trabalho

Hoje é 5 de Outubro. há precisamente 99 anos e 1 dia caíu a Monarquia portuguesa, tendo sido substituída por uma república que, com um intervalo de 48 anos (em 99!), ainda subsiste.

há mais ou menos 100 anos a república era apresentada pelos seus apoiantes como sendo a varinha mágica que iria resolver todos os problemas do País. tudo foi prometido em nome da república. tudo como num conto de fadas.

e tudo falhou, tendo a implantação da república, essa mera conspiração maçónica, e a anarquia que se lhe seguiu destruído a democracia e a liberdade de expressão.

pela bagunça que criou. pela miséria e pobreza que gerou.

quarenta e cinco governos, oito eleições gerais e oito presidentes em quinze anos e oito meses, a república portuguesa foi o regime parlamentar mais instável da Europa ocidental do seu tempo.

Foi o período, de todo o Séc. XX, em que Portugal mais empobreceu.

dele escreveu Vasco Pulido Valente:

"Entre os anti-revisionistas que pouco valor de redenção atribuem à Primeira República conta-se o historiador Vasco Pulido Valente, com a sua notável erudição. Para Pulido Valente, a República não dispunha de apoio nas áreas rurais, mas apenas em Lisboa e no Porto e talvez em Coimbra. E só o «terror popular», dirigido pela Carbonária, manteve de pé a República nos primeiros anos. A reavaliação negativa que Pulido Valente fez da Primeira República sublinha o facto de as estreitas bases regionais e sociais do movimento republicano o terem condenado a pôr em prática uma política de estagnação económica e de repressão sistemática dos movimentos operários socialistas, anarco-sindicalistas e de outras orientações. Diferentemente de Oliveira Marques, que interpretou o liberalismo monárquico quer como estando mortalmente ferido, quer como herança fatal do passado, Pulido Valente considera a morte do «liberalismo manárquico em 1910-1912, às mãos republicanas, como a falha principal da República», uma vez que, segundo ele sugere, «o liberalismo monárquico era a única esperança de um governo estável em Portugal»" (extraído de: Douglas Wheeler, Análise Social, Vol XIV, 1978-4º, 865-872)

Refere ainda o artigo de Douglas Wheeler:

"Registaram-se diversas ondas de movimentação populacional: tendo por origem a desilusão com a República, no período de 1910-15 houve uma emigração maciça para o Brasil e a América do Norte. As greves abalaram o País, especialmente durante 1910-17 e 1919-21. Devido à sua política estrangeira e colonial, aquilo que constituiu até então a maior mobilização militar da história de Portugal deu origem a que milhares de soldados fossem embarcados para África (1914-18) ou para a Flandres (1916-18). Outras formas de mobilização de massas, numa escala desconhecida no País, incluíram as insurreições civis e militares, a mobilização civil dirigida pela Carbonária, pelo PRP e diversas outras organizações da esquerda e da direita, o crescimento dos grupos de juventude católicos e monárquicos a partir de 1917 e a formação de vários grupos de élite dedicados ao estudo e à acção, como a Seara Nova, que procuravam receitas para a salvação nacional. (...) O insucesso da República exprimiu-se sob a forma de uma crise política muito prolongada, de uma guerra civil interrompida, de um latente estado de sítio, em que um partido, o Democrático, conservou geralmente o monopólio do poder no Parlamento e na Administração. O derrubamento deste sistema político de imobilismo por uma organização de oficiais direitistas do exército tornou-se possível graças a uma conjugação de factores: o ressentimento, por parte do corpo de oficiais, de uma injustiça colectiva, assim como o desempenho de um papel histórico na política, o aparecimento de uma unidade temporária de direita como reacção contra as ameaças aos privilégios por parte das reformas sociais e económicas de esquerda da República em 1923-25, a fragmentação da esquerda e o descrédito geral do sistema de partidos políticos, assim como o afastamento decisivo das classes médias em relação à República. (...) A República debatia-se com graves problemas de autoridade C segurança. A violência nas ruas atingia pontos sem precedentes e eram elevados os prejuízos em vidas humanas, bens, energias e tempo. Além das baixas causadas pela guerra, pelo menos três mil ou, possivelmente, quatro a cinco mil portugueses morreram em consequência de conflitos civis durante a Primeira República e milhares de outros ficaram feridos. Houve a detenção e o encarceramento de milhares de cidadãos, monárquicos e republicanos. Vários milhares foram deportados para as colónias africanas. Além desta mobilização penal, geralmente disfarçada por explicações políticas, registava-se uma retirada de confiança por parte das classes mais abastadas e uma vasta fuga de capitais." (fim de citação)

este cenário contrasta claramente com a imagem de paraíso que a esquerda quer fazer passar sobre a primeira república. perante um cenário como o descrito neste artigo, comemorar a implantação de um regime assim só pode ser coisa de gente doida.

este feriado deve acabar. e passar a ser dia de trabalho, para que todos esqueçamos esse período negro da história de Portugal.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

o actual estado do País socretino - parte 1

a esquerda não pára, na sua saga de querer sugar vampiricamente o sangue e suor dos portugueses. Baseados numa minoria absoluta querem agora despejar o Presidente Cavaco Silva de Belém.

Ora foi com Cavaco que o País obteve o seu maior e mais sustentado período de desenvolvimento.

Foi durante o Cavaquismo que maior riqueza se criou, mais se convergiu, em termos dos mais relevantes indicadores económicos, com a média da Europa Ocidental.

Foi com o crescimento económico do Cavaquismo, apesar de todos os erros cometidos durante esse período, que se erradicou a fome da Península de Setúbal, que as exportações aumentaram, que o desemprego diminuiu, que obras públicas fundamentais foram feitas.

Apesar dos muitos erros cometidos, governou-se bem, durante esses tempos.

Portugal era conhecido pelo cognome "o bom aluno da Europa".

durante o Cavaquismo governou-se bem, com erros. Com os socialistas toda a governação é um erro.

Governou-se de tal forma bem, durante o Cavaquismo, que os proveitos desta governação foram suficientes para que os socialistas e os seus amigos, os Espíritos Santos, os Motas, os maçons, etc, sentados à mesa a banquetearem-se vampiricamente com o nosso orçamento de estado, delapidassem o País até agora sem que este entrasse em grave convulsão económica e social.

Ainda vivemos da herança "pesada" do Cavaquismo - de facto, tem que ser bem pesada, pois desde 1995 que não se faz nada de jeito, e ainda temos pão à mesa.

Mas não por muito mais tempo. Aí é que eu quero ver. E acho que me vou rir...

é que depois de Sócrates ter ganho, só há uma solução: quanto pior, melhor. é que os portugueses merecem o Primeiro-Ministro que têm - elegeram-no e re-elegeram-no!

mas vão pagar por isso.