terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Podridão

a democracia portuguesa está gravemente doente. nunca vi um país em tanta agitação apenas dois meses após as eleições legislativas.

o PS foge da justiça como o Diabo da Cruz. Vá lá, sempre tem os seus aliados nos tribunais, que lá o vão safando.

o cromo-mor do PSD, aka Pedro Passos Coelho, lá se vai pondo em bicos de pés, para ver se chega ao poder. agarra-se à sua cara bonita, porque mais nada tem - como primeiro ministro seria uma versão embelezada de José Sócrates

a coisa está a ficar feia. muito feia mesmo

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

So*cr*a*t_e_s

Será que o S.o*c´´´ra.t'e$s é desta que vai preso!!!
Qual seria o teor das e*s*c*u*t*a*s, para se estar a falar tanto.
O Supre***mo já arquivou.... isto é do melhor no País da Tanga.

Desculpem os sinais, mas estamos a ser lidos por mais gente

domingo, 25 de outubro de 2009

PARA ENCERRAR DE VEZ O ASSUNTO:

José Saramago diz que Deus deveria ter vedado a macieira com rede. A afirmação evidencia que Saramago não percebe nada de Deus, não percebe nada da Bíblia, nada da religião cristã nem percebe nada da liberdade do Homem. Perante isto, insisto, o assunto não merece mais discussão.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Saramago 2

É mesmo lamentável que arraste tantos atrás dele e das suas diatribes! Para ateu, é curiosa a tendência que tem em se inspirar na Bíblia...! Quem desdenha quer comprar? Parece é que não tem qualquer intenção de escrever sobre o Corão...
Ah valente!
Será desvalentia ou porque nas arábias não há intelectuais de esquerda ávidos de livros a pôr em causa os valores religiosos da sociedade "burguesa" em que se sentem inseridos?

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Saramago

Todos a falarem sobre o Saramago e das palermices que ele diz.

Reparem que o Nobel está á beira de se converter. Está numa guerra interior enorme.

Já só diz disparates.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

sobre a imigração e a emigração

o escritor destas linhas é alguém que respeita muito mais um negro senegalês animista honesto e trabalhador do que um português caucasiano sorna e vigarista. e há muitos portugueses assim.

o escritor destas linhas é alguém que considera muito mais um asiático hindu do Bangladesh sério e aplicado do que um português manhoso que tenta levar a água ao seu moinho, não pelo trabalho honesto, mas sim pelo conhecido, pelo grupo onde se insere, pela maçonaria onde se quer inserir, pela cunhazita, pelo jeitinho, pelo tráfico de influências. e há muitos portugueses assim.

fala-vos alguém que admira muito mais um boliviano escrupuloso e competente do que um portuga armado em chique, de seriedade duvidosa. e há muito portuga assim, e prosperam... geralmente de fato, gravata e automóvel de último modelo, assíduos frequentadores dos melhores "bataclãs" e restaurantes da moda, são parolos profundos, bastando sentarem-se à mesa e pegarem no talher para a parolice lhes vir logo ao de cima. em especial em Lisboa esta espécie prolifera e prospera.

serve isto tudo para referir que é uma enormidade as limitações políticas às migrações. por várias razões:

por razões históricas: de alguma forma, somos descendentes de emigrantes. reduzindo ao absurdo, se tivesse havido as actuais restrições políticas às migrações, a humanidade teria ficado reduzida ao Crescente Fértil. o mundo foi, é e será sempre feito de migrações.

por razões históricas: a globalização e o processo de migrações em massa terão sido impulsionados, se não iniciados, pela epopeia portuguesa dos Descobrimentos, provavelmente a única coisa de jeito que Portugal terá feito ao longo da sua história. Ah! e, claro está, ter dado porrada nos espanhóis várias vezes.

por razões históricas: Portugal foi e voltará brevemente, pelo actual estado de empobrecimento do país, a ser um país de emigrantes, desejando todos nós que os nossos conterrâneos sejam dignamente tratados nos países de acolhimento.

por razões económicas: as migrações são cruciais para uma mais justa redistribuição de riqueza e são fundamentais para fomentarem o equilíbrio sócio-económico entre regiões, sabendo-se da teoria económica que as migrações das regiões mais pobres para as regiões mais ricas servem para minimizar as assimetrias no desenvolvimento económico.

por razões sociais: as autoridades devem concentrar-se em andar atrás de quem anda a matar e a roubar, e não de quem simplesmente quer trabalhar.

por razões sociais: alguém que seja clandestino num determinado país não pode recorrer às autoridades desse país para que lhe seja prestada assistência policial ou de saúde, por exemplo, sendo atirado para a marginalidade e ficando à mercê das máfias ou de empregadores pouco escrupulosos - espécie abundante em Portugal. as pessoas devem fugir dos ladrões e não dos polícias, e não ficarem à mercê dos ladrões e terem de fugir dos polícias.

por razões sociais: alguém que conseguiu dar o salto e entrar na Europa fica sem hipótese de reversão, i.e., caso se dê mal, fica, mesmo assim, impossibilitado de regressar ao seu país de origem.

por razões de política internacional: nenhum estado gosta de ver um seu cidadão expulso ou mal tratado pelas autoridades de outro país. as restrições às migrações apenas fomentam as máfias de traficantes ilegais de pessoas, fazem disparar o custo das viagens dos clandestinos, e obrigam estes a fazerem travessias marítimas em condições sub-humanas de elevadíssimo risco, sendo causa de inúmeras mortes por ano.

por razões políticas: as fronteiras são artificiais, que apenas deveriam servir para melhor gerir o planeta.

por razões económicas: em Portugal, com a actual apologia da homossexualidade e ataque à família e à natalidade perpetrado pela governação socialista, os emigrantes são hoje cruciais ao normal funcionamento do tecido produtivo português, sendo uma força de trabalho sem a qual muitas actividades não poderiam ser sequer efectuadas, e outras veriam o seu custo disparar.

Coloca-se então a questão: e se agora a Europa acabasse com as barreiras à imigração, o que é que aconteceria?

não tendo nenhuma bola de cristal, penso que se passaria o seguinte:

- não haveria nenhuma invasão de estrangeiros (ah! esse fantasma!), pois não havendo a barreira da fronteira, estes poderiam planear e preparar muito mais facilmente a sua entrada no mercado de trabalho europeu, podendo regressar aos países de origem mais facilmente, em caso de necessidade ou de vontade.

- diminuiria muito a marginalidade, e acabaria muito negócio ilícito que gira à volta dos imigrantes ilegais - tráfico de pessoas, exploração de clandestinos, documentos falsos, casamentos de conveniência, etc.

- haveria algum desanuviamento nas relações internacionais, especialmente nas relações norte-sul, sendo possível uma maior aproximação entre os povos.

- haveria algum desanuviamento social e político nos países do primeiro mundo, pois, além dos aspectos já focados de marginalidade e crime, seria um sinal de confiança e respeito para com as comunidades de imigrantes que cá vivem.

num país maioritariamente católico, convém ter presente que Deus fez a Terra para todos, e que todos são filhos de Deus. Um estado moderno deve respeitar quem trabalha e quer trabalhar, e não andar a perseguir quem trabalha e a subsidiar sornas que querem viver do rendimento mínimo. deve perseguir quem faz vigarice e não quem apenas quer trabalhar.

o estado deve penalizar apenas o que deve ser penalizável. querer trabalhar não é crime. clandestinidade não deveria existir, muito menos ser crime.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

as eleições e a paz

pronto, acabaram! agora só dentro de mais de um ano é que voltam as eleições. podemos todos ter paz e descanso.

os cidadãos, porque vão poder descansar das campanhas eleitorais por uns tempos.

os políticos porque viram ficar definidos os respectivos tachos por alguns anos.

Pedro Santana Lopes porque viu que politicamente está defunto, podendo descansar em paz. Assim como Duarte Silva, Avelino Ferreira Torres e Fátima Felgueiras. esta última, se calhar, poderá ainda sofrer do síndroma de Vale e Azevedo (perco o poleiro e vou presa!). De entre os derrotados, vamos a ver qual é o futuro reservado a Jo|sé A|po|li|ná|rio - provavelmente uma secretaria de estado qualquer, sendo este ponto das poucas coisas que ficam ainda em aberto.

E|li|sa Fer|reira e A|na Go|mes porque viram ficar definido o seu futuro como eurodeputadas, para seu grande descanso e desafogo financeiro.

Em Coimbra Maia Seco perdeu, podendo os tubarões do PS ficarem descansados - Hen|ri|que Fer|nan|des e Ví|tor Bap|tis|ta livraram-se desta derrota, enfiando o barrete a um "independente" e podendo guardar-se para 2013, ano em que as eleições em Coimbra são a sério.

resumindo: ficou muita gente em paz.

por falar em paz, houve um nobel da dita para Obama. nem bin Laden teria feito tanto mal a Obama, por muitos aviões que tivesse feito explodir nos Estados Unidos. foi uma bomba atómica de veneno! e bem envenenada. passo a explicar:

os prémios costumam ser atribuídos quando se faz um balanço da actuação que alguém, numa qualquer actividade, protagonizou - pretérito perfeito do indicativo. é um balanço final. se for positivo, elogia-se e dá-se prémio respeitável, daqueles em que os congratulados aparecem em pose vaidosa na fotografia. se for negativo, critica-se e dá-se um daqueles prémios que os americanos inventaram para premiarem os piores vestidos, as piores actuações, etc, em que os premiados nem aparecem na cerimónia.

ora o prémio foi atribuído a Obama no início do seu mandato. o balanço ainda é residual, pois naturalmente o homem ainda pouco fez.

não se premiou a realidade, mas sim a imaginação. quem foi premiado não foi o Presidente Obama, mas sim o Mito Obama. Mito feito pela imprensa, por muitas e variadas razões.

ora isto é o pior espartilho que se poderia enfiar a Obama.

porque provoca um início de mandato em cheio, criando enormes expectativas, o que gerará, sem sombra de dúvida, a médio prazo enormes desilusões naqueles que agora se regozijaram com este prémio. é como o Orson Welles: primeira obra magnífica, depois foi sempre a descer.

Por outro lado, porque ele fica irremediavelmente amarrado a este Nobel, tornando-se muito mais reduzida a sua capacidade de actuação na cena internacional - um Nobel da paz não pode usar a força. numa altura em que há questões complicadas na política mundial - Palestina - Israel, Irão, Paquistão, Afeganistão, Al Qaeda, China, etc, Obama fica praticamente sem capacidade para usar a força. a menos que haja um largo consenso internacional, o que é raro e extremamente improvável. tem os tanques e os mísseis e os porta-aviões e os caças invisíveis, mas tudo quieto e paradinho.

até eu, que teria votado McCain, fiquei com pena de Obama. isto foi a pior maldade que lhe foi feita.

e é crucial para a humanidade que Obama seja um bom presidente dos EUA.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

mais uma sobre o "Porto Livre", em Alcochete - em pleno Deserto Linista

anda a circular este email na internet. transcrevo-o tal como o recebi.
diz:

Vale a pena ver, e especialmente divulgar...
A peça que Sócrates quis abafar...ouçam antes que desapareça...Vejam enquanto se pode...

É esta a peça que Sócrates não queria que fosse ouvida e Manuela Moura
Guedes ia apresentar na sexta-feira...

Por enquanto...está aqui...depois a censura apagá-la-á!!!

peça preparada sobre o outro primo do primeiro-ministro, José Paulo
Bernardo Pinto de Sousa, a.k.a. «O Gordo», algures em Benguela.


terça-feira, 6 de outubro de 2009

Ainda a propósito do 5 do 10

Engraçado o PR quando apelava a que o dia 5 de Outubro "deve ser um dia para unir todos os portugueses". Ignora porventura que os há que não partilham a sua visão? Que, ainda porventura, interpretariam diversamente essa sua frase? Digamos... deve unir sim, mas para restaurar a monarquia?
Engraçado o Professor Carvalho Homem, em declarações publicadas no Diário de Coimbra, quando coloca de um lado os republicanos e democratas, doutro os monárquicos.
Engraçada, comico-trágica, se não fosse patética, essa visão unilateral que os que se intitulam de republicanos têm das coisas.

A esses respondo citando ,ironicamente, José Régio: NÃO VOU POR AÍ!
http://www.youtube.com/watch?v=OexuXLZcHkY

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

hoje é 5 de Outubro, dia de trabalho

Hoje é 5 de Outubro. há precisamente 99 anos e 1 dia caíu a Monarquia portuguesa, tendo sido substituída por uma república que, com um intervalo de 48 anos (em 99!), ainda subsiste.

há mais ou menos 100 anos a república era apresentada pelos seus apoiantes como sendo a varinha mágica que iria resolver todos os problemas do País. tudo foi prometido em nome da república. tudo como num conto de fadas.

e tudo falhou, tendo a implantação da república, essa mera conspiração maçónica, e a anarquia que se lhe seguiu destruído a democracia e a liberdade de expressão.

pela bagunça que criou. pela miséria e pobreza que gerou.

quarenta e cinco governos, oito eleições gerais e oito presidentes em quinze anos e oito meses, a república portuguesa foi o regime parlamentar mais instável da Europa ocidental do seu tempo.

Foi o período, de todo o Séc. XX, em que Portugal mais empobreceu.

dele escreveu Vasco Pulido Valente:

"Entre os anti-revisionistas que pouco valor de redenção atribuem à Primeira República conta-se o historiador Vasco Pulido Valente, com a sua notável erudição. Para Pulido Valente, a República não dispunha de apoio nas áreas rurais, mas apenas em Lisboa e no Porto e talvez em Coimbra. E só o «terror popular», dirigido pela Carbonária, manteve de pé a República nos primeiros anos. A reavaliação negativa que Pulido Valente fez da Primeira República sublinha o facto de as estreitas bases regionais e sociais do movimento republicano o terem condenado a pôr em prática uma política de estagnação económica e de repressão sistemática dos movimentos operários socialistas, anarco-sindicalistas e de outras orientações. Diferentemente de Oliveira Marques, que interpretou o liberalismo monárquico quer como estando mortalmente ferido, quer como herança fatal do passado, Pulido Valente considera a morte do «liberalismo manárquico em 1910-1912, às mãos republicanas, como a falha principal da República», uma vez que, segundo ele sugere, «o liberalismo monárquico era a única esperança de um governo estável em Portugal»" (extraído de: Douglas Wheeler, Análise Social, Vol XIV, 1978-4º, 865-872)

Refere ainda o artigo de Douglas Wheeler:

"Registaram-se diversas ondas de movimentação populacional: tendo por origem a desilusão com a República, no período de 1910-15 houve uma emigração maciça para o Brasil e a América do Norte. As greves abalaram o País, especialmente durante 1910-17 e 1919-21. Devido à sua política estrangeira e colonial, aquilo que constituiu até então a maior mobilização militar da história de Portugal deu origem a que milhares de soldados fossem embarcados para África (1914-18) ou para a Flandres (1916-18). Outras formas de mobilização de massas, numa escala desconhecida no País, incluíram as insurreições civis e militares, a mobilização civil dirigida pela Carbonária, pelo PRP e diversas outras organizações da esquerda e da direita, o crescimento dos grupos de juventude católicos e monárquicos a partir de 1917 e a formação de vários grupos de élite dedicados ao estudo e à acção, como a Seara Nova, que procuravam receitas para a salvação nacional. (...) O insucesso da República exprimiu-se sob a forma de uma crise política muito prolongada, de uma guerra civil interrompida, de um latente estado de sítio, em que um partido, o Democrático, conservou geralmente o monopólio do poder no Parlamento e na Administração. O derrubamento deste sistema político de imobilismo por uma organização de oficiais direitistas do exército tornou-se possível graças a uma conjugação de factores: o ressentimento, por parte do corpo de oficiais, de uma injustiça colectiva, assim como o desempenho de um papel histórico na política, o aparecimento de uma unidade temporária de direita como reacção contra as ameaças aos privilégios por parte das reformas sociais e económicas de esquerda da República em 1923-25, a fragmentação da esquerda e o descrédito geral do sistema de partidos políticos, assim como o afastamento decisivo das classes médias em relação à República. (...) A República debatia-se com graves problemas de autoridade C segurança. A violência nas ruas atingia pontos sem precedentes e eram elevados os prejuízos em vidas humanas, bens, energias e tempo. Além das baixas causadas pela guerra, pelo menos três mil ou, possivelmente, quatro a cinco mil portugueses morreram em consequência de conflitos civis durante a Primeira República e milhares de outros ficaram feridos. Houve a detenção e o encarceramento de milhares de cidadãos, monárquicos e republicanos. Vários milhares foram deportados para as colónias africanas. Além desta mobilização penal, geralmente disfarçada por explicações políticas, registava-se uma retirada de confiança por parte das classes mais abastadas e uma vasta fuga de capitais." (fim de citação)

este cenário contrasta claramente com a imagem de paraíso que a esquerda quer fazer passar sobre a primeira república. perante um cenário como o descrito neste artigo, comemorar a implantação de um regime assim só pode ser coisa de gente doida.

este feriado deve acabar. e passar a ser dia de trabalho, para que todos esqueçamos esse período negro da história de Portugal.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

o actual estado do País socretino - parte 1

a esquerda não pára, na sua saga de querer sugar vampiricamente o sangue e suor dos portugueses. Baseados numa minoria absoluta querem agora despejar o Presidente Cavaco Silva de Belém.

Ora foi com Cavaco que o País obteve o seu maior e mais sustentado período de desenvolvimento.

Foi durante o Cavaquismo que maior riqueza se criou, mais se convergiu, em termos dos mais relevantes indicadores económicos, com a média da Europa Ocidental.

Foi com o crescimento económico do Cavaquismo, apesar de todos os erros cometidos durante esse período, que se erradicou a fome da Península de Setúbal, que as exportações aumentaram, que o desemprego diminuiu, que obras públicas fundamentais foram feitas.

Apesar dos muitos erros cometidos, governou-se bem, durante esses tempos.

Portugal era conhecido pelo cognome "o bom aluno da Europa".

durante o Cavaquismo governou-se bem, com erros. Com os socialistas toda a governação é um erro.

Governou-se de tal forma bem, durante o Cavaquismo, que os proveitos desta governação foram suficientes para que os socialistas e os seus amigos, os Espíritos Santos, os Motas, os maçons, etc, sentados à mesa a banquetearem-se vampiricamente com o nosso orçamento de estado, delapidassem o País até agora sem que este entrasse em grave convulsão económica e social.

Ainda vivemos da herança "pesada" do Cavaquismo - de facto, tem que ser bem pesada, pois desde 1995 que não se faz nada de jeito, e ainda temos pão à mesa.

Mas não por muito mais tempo. Aí é que eu quero ver. E acho que me vou rir...

é que depois de Sócrates ter ganho, só há uma solução: quanto pior, melhor. é que os portugueses merecem o Primeiro-Ministro que têm - elegeram-no e re-elegeram-no!

mas vão pagar por isso.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Lisboa

Ouvi hoje uma muito boa:
Uma jornalista perguntou ao Santana se considerava que a derrota do PSD nas eleições poderia ser um prenúncio de uma derrota em Lisboa ao que ele respondeu que antes pelo contrário, como é uma coligação, somando o resultado do PSD e do CDS nas legislativas em Lisboa, está quase garantida a vitória.
As legislativas são o prenúncio de uma grande vitória em Lisboa.

Foi bem respondido. Bem hajas Santana.

Blogue elitista

Isto está a ficar um blogue um bocado elitista, só duques e condes....

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Dia Glorioso

Estou muito contente pelo resultado do CDS.

Triste país que não sabe votar...ao fim de 4 anos a ouvir mentiras, continua a votar no mesmo.

Razão tem o Alberto João Jardim, quando diz que o país endoideceu...

Volta Salazar....

Que dia....

Apesar do resultado glorioso e muito importante obtido pelo CDS-PP, estou triste.
Estou muito triste, só de pensar que vou ter que aturar mais 4 anos aquele gajo.....

Amanhã é outro dia e temos que ter esperança.

Bem hajam.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

o poder socialista

diz Frank Miller no seu livro, da saga "Sin City", "Aquele Sacana Amarelo" (pág. 57 ):

"o poder não vem de um distintivo ou de uma arma; o verdadeiro poder vem de poderes mentir, mentir descaradamente e conseguir que toda a gente alinhe na tua mentira. Quando consegues que toda a gente concorde com aquilo que sabem perfeitamente não é verdade, estão completamente na tua mão. És tu quem manda. Podes alterar a realidade nas cabeças deles e ainda te agradecerão por isso. Podes transformar um doido varrido como o meu todo-poderoso irmão num santo. Podes espancar a tua mulher até à morte com um taco de basebol, como eu fiz, e deixar as tuas impressões digitais por todo o lado, que haverá sempre uma dúzia de testemunhas capazes de jurar sobre uma pilha de Bíblias que estavas a centenas de milhas dali.
(...) Mentiras! todos mentiriam por mim. Todos os que têm poder não têm outra hipótese. de outro modo, todas as suas mentiras... tudo o que faz mexer Sin City... ruiria como um castelo de cartas."

fim de citação.

qualquer semelhança entre isto e a actual situação sócio-política de Portugal será mera coincidência?

pergunto.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

sobre a presunção de inocência

A presunção de inocência é uma figura jurídica basilar do direito penal em qualquer estado de direito. não sendo jurista, direi simplificadamente que se trata de que alguém deve ser considerado inocente até prova em contrário, i.e., compete à acusação provar a culpa de alguém, e não a esse alguém provar a sua inocência. Deve, contudo, este princípio ser observado no seu contexto natural, que é o do direito penal.

Até aqui tudo bem, como é óbvio.

No entanto, o que me parece completamente incorrecto é um político, por ser suspeito de ter cometido algum crime ou outra infracção, se agarrar a esse princípio para não extrair as devidas consequências, agarrando-se ao cargo que ocupa como uma lapa a uma rocha - nada o tira do sítio.

É que ele sabe que tem maior poder para enfrentar a justiça tendo poder político. se saír, fica sozinho perante os tribunais.

hoje faz regra os políticos, quando suspeitos de algum crime, agarrarem-se ao cargo para poder condicionar, enfrentar, assustar, atrasar, combater a máquina da justiça.

porque as instituições são maiores do que as pessoas, e porque o exercício de cargos públicos deve ser uma missão e não um direito.

porque quando um político está sob suspeição, perde capacidade para exercer apropriadamente o seu cargo, passando a usá-lo para se defender, com evidente prejuízo para a sociedade.

devem os políticos, quando estiverem sob suspeita relevante, em nome do interesse de todos, retirarem-se, e voltarem apenas quando os problemas estiverem todos resolvidos.

Ora, se para um membro de uma assembleia de freguesia poder-se-á esperar até ao trânsito em julgado para que ele, se a decisão do tribunal for desfavorável, se retirar, tal não acontece com políticos que exerçam cargos mais relevantes.

Imagine-se um presidente da república suspeito de um crime de tráfico de influências, ou um primeiro ministro suspeito de um crime de corrupção. ficam imediatamente incapacitados, na prática, para exercer os cargos, pois tudo o que passam a fazer, no exercício dos cargos, serve acima de tudo para os safar da justiça. Além de que para a justiça portuguesa ser impossível de ter um comportamento perante elevadas figuras da nação igual ao que teria em face de um cidadão comum. Veja-se o caso Rui Teixeira!

Por isso, deve o crivo ser mais estreito quanto mais elevado for o cargo. Um primeiro ministro sob sólidas suspeitas de ter cometido um crime é algo extremamente grave para o País, por muito inocente que ele esteja. Acarreta seguramente elevados prejuízos para o País, devendo, portanto, esse primeiro ministro retirar-se até resolver os seus problemas. Em nome do interesse público

Não é isto que se passa em Portugal. Também por isso estamos em crise, e se não mudarmos o nosso comportamento nunca mais sairemos dela. Por muito bem que esteja a Europa.

sobre as sondagens

ao que parece, há por aí uma sondagem, publicada hoje, que dá +/- 40% (!!!) ao PS.

eu só pergunto: alguém acredita? alguém acredita que um partido que há pouco teve +/- 27% nas Europeias, que vá ter, três meses depois, 40% nas legislativas? Acham que os professores, os polícias, os médicos, a maior parte dos magistrados, os desempregados, os que viram fechadas as urgências que utilizavam, as mães que tiveram que se deslocar para longe para ter os seus filhos, as mães de crianças que nasceram na estrada, as vítimas de assaltos, as vítimas de violação no "processo Casa Pia" vão votar Sócrates?

só alguém mentalmente cego e surdo! Só algum fanático!

as empresas de sondagens e os órgãos de comunicação social que as publicam e divulgam deviam ser sancionados se estas, quando apresentadas durante a campanha eleitoral, divergissem significativamente dos resultados. Porque, quer as empresas quer os órgãos de comunicação social não querem senão influenciar as decisões do eleitorado, assim como condicionar o comportamento dos políticos. O que é de todo ilegítimo, imoral, anti-ético e anti-democrático.

Toda a gente é, em maior ou menor escala, responsabilizada pelo seu desempenho.

Só as empresas de sondagem é que podem publicar sondagens fantasiosas mesmo em cima das eleições e não serem responsabilizadas por isso. Com a cumplicidade dos órgãos de comunicação que, se estas forem em certo sentido tomado como conveniente, se prestam a publicá-las com pompa e alarido.

Isto é só vigarice por todo o lado.

Assim se constrói a ruína de um País.

Disse. ao jeito de Jedi

A propósito de escândalos em Coimbra: o show desce ao infantário!

E não é que, dotado de um notável sentido de antecipação do que lhe vai acontecer, o candidato da rosa à Câmara de Coimbra foi fazer campanha para o jardim-escola? Está a preparar o futuro, já que o presente não é risonho. Ele foi promessas de pistas de patinagem, campos de futebol, e o que mais lhe ocorreu para cativar a criançada. Parece que a miudagem veio de lá toda entusiasmada e devidamente doutrinada para votar ... na melhor das hipóteses, para alguns, daqui a 10 anos!

post da polémica ... "revisited"

É uma enormidade, de facto. Agora o Conselho Sup de Magstr congela uma avaliação de um Juiz à espera do desfecho de um processo... "uma decisão inédita" http://www.correiodamanha.pt/Noticia.aspx?channelid=00000009-0000-0000-0000-000000000009&contentid=3A2105F1-7B67-4FC5-8623-69FE9C3DAE25 ... quem é que fez empancar a decisão? Os três, repito, all of them, indicados pela malta do punho encarnado! De que mais esperamos... pelo desfecho das eleições? Presumo que então o Juiz vai ter de esperar, pois só com uma vitória do PS, que não vai acontecer, o processo seria célere..., com o estado condenado, o da cicatriz no dorso a embolsar uma gorgeta jeitosa à nossa custa e o Juiz sem o Muito bom!

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

escândalo do PS em Coimbra

ouvi de fontes em geral bem informadas que, num dia da passada semana, os trabalhadores do Hospital Pediátrico de Coimbra foram "convocados", enquanto trabalhadores do HPC, para irem a um jantar para "conferenciarem", "debaterem", com a Sra Ministra da Saúde, simultaneamente cabeça de lista pelo PS em Coimbra. A maior parte das pessoas que foram a esse jantar, foram forçadas, com receio de perderem o emprego ou de sofrerem quaisquer retaliações.

a ser verdade (tudo o que for dito neste post está sujeito ainda a confirmações mais seguras), isto é colocar o SNS - Hospital Pediátrico de Coimbra ao serviço da propaganda socialista. Isto é condicionar a liberdade dos trabalhadores do HPC.

Isto é um escândalo! isto nunca foi visto!

URGE ACABAR COM ESTA MAIORIA. PELA NOSSA LIBERDADE!

a nossa sorte é que, em geral, nestes casos o tiro acaba sempre por sair pela culatra

o post da polémica, devidamente alterado, conforme prometi ao Jedi

O nosso amigo Jedi pediu-me que publicasse o post dele, o post da polémica, devidamente revisto. aqui vai:

Hoje (2009-09-19 ou 20) fui confrontado com uma notícia proveniente do Império de S→ó→c→r→a→t→e♀s, também conhecido pelo Império do Mal e dominado pelo Lado Negro da Força. Referia-se ao J→u→i→z R→u→i T→e→i→x→e→i→r→a→, o tal que prendeu durante 4 meses P•a•u♀l•o P•e•d♀r•o•s•o. R•u•i T•e•i•x↑e•i•r•a foi recentemente avaliado, tendo o juiz inspector proposto a classificação de "Muito Bom" (classificação máxima). Na anterior inspecção havia sido atribuída a Rui Teixeira a classificação de "Bom com Distinção", belíssima classificação tendo em conta a sua antiguidade. O processo subiu, seguindo a normalidade processual, até ao C•o•n•s↓ ########## d•a M•a•g↓i•s•t•r•a•t•u•r•a, órgão do Império chefiado pelo célebre Little Red Dwarf e que, grosso modo, regula as car-reiras dos juí.zes. Terá então este órgão deliberado suspender esta classificação até transitar em julgado o processo que P•a•#♀l•o P•e•d♀#•o•s•o moveu contra o estado português, no qual pede uma indemnização de €600 000. Para ver os detalhes sobre este caso consulte-se o seguinte link:

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1401477&idCanal=62

Recordemos alguns factos.

P×a×l×o P×e×d#o×s×o foi preso no âmbito de um processo judicial relativo à continuada vio-lação de muitas cri-anças, geralmente de origem humilde, postas à guarda da C×a×s×a P×i!a.

O estado já reconheceu que as crianças foram, de facto, vítimas de violação sexual, tendo inclusive atribuído a cada uma delas uma indemnização pecuniária.

P•a•u♀l•o P•e•d♀r•o•s•o nem sequer chegou a ser acusado, por decisão tomada por um acordão da T■r■i-b-u■n■a■l 2ª d■e L_i_s^b^o_a, que teve 2 votos a favor e 1 contra – tudo o que for dito neste texto é-o sem prejuízo da presunção legal da inocência deste senhor.

O referido acórdão do T■r■i-b-u■n■a■l d■a R■e■l*a*ç*ã■o d■e L_i_s^b^o_a (órgão onde a m■a.ç.o.n.a.r.i■a exerce um significativo condicionamento, segundo diversas notícias colocadas nos mais variados órgãos de imprensa) que se pronunciou pela não acusação de P■a ♀l■o P■e■d^ o■s■o foi aprovado com um voto vencido, de entre 3 juí_zes. Este facto, num sistema de justiça decente e independente, seria suficiente para inviabilizar a tese de "erro grosseiro" no que concerne a prisão preventiva do dirigente socialista. Aliás, deveria era ser investigada e questionada a Sra Dra Juí::za que deu, em 1ª instância, razão a P×a×l×o P×e×d#o×s×o na acção que este interpôs contra o estado português.

Sobre isto gostava dever esclarecidas várias questões:

1-Quais são as relações familiares entre os juízes do processo e militantes do P♀S?

2- quais são as relações entre alguns juí#zes e a ma#ço↓na†ria?

Já para não falar da cicatriz encontrada da parte posterior do corpo de P+a+u+l+o P?e♀d? o?s?o, onde as crianças referiam a existência de um sinal. Já para não falar das inconcebíveis reformas dos códigos Pe۞nal e Pro۞ces۞sual Pe×nal, feitas à medida do case C×a•s×a P×i-a (ver declarações do advogado Jo-sé An-tó-nio Bar_rei:ros à SIC Notícias à época)

otícias nessa época) pelo ma:çon R:u:i P,e,r,e,i,r♀,a, condição esta que o fez ministro.

Sabe-se agora que a proposta de suspensão partiu de L↓a♀b■o×r•i→n̶h↓o Lúc‗i•o. É inconcebível que este senhor, ex-militante da estrema esquerda e ex-ministro de C۞a•v†a♀c‗o, venha agora apresentar propostas persecutórias e sem qualquer fundamento jurídico contra colegas – como é que é possível fazer depender a avaliação de desempenho de um juíz dos desenvolvimentos de um processo com o qual esse juíz nada tem a ver??? Numa palavra: isto é uma enormidade.↓

A justiça portuguesa apodrecer mais é difícil. Mas não impossível.

Há gente que berra contra a denominada "as-fixia democrática" na Ma_deira. Aceitemo-la de barato. O problema é que, em comparação com isto, o que se passa na Ma_deira é as-fixia irrisória. Por vezes quase hilariante.

E os que estão contra a asfixia democrática da Ma†dei∞ra deverão, por maioria de razão, estar também contra a asfixia democrática que o P×S está a exercer em Por↓tu■gal. Mas em relação a esta estão calados. Só se explica pelo facto de serem eles os "asfixiadores".

Apodrecer ainda mais é difícil. Mas não impossível. Isto, a gente honesta, só dá vergonha de ser português.

Por último, uma última ideia, apresentada aqui de forma genérica: uma coisa é a presunção legal de inocência, base (correctíssima) de todo o nosso sistema penal. Outra é o portuga acreditar na inocência das pessoas – ninguém pode obrigar o portuga a ser parvo, assiste-lhe o direito, sem prejuízo da presunção legal de inocência seja de quem for, de acreditar ou não!

Nunca se viu uma coisa assim. Isto consegue estar pior do que no tempo do Fascismo! É preciso voltar a lutar pela liberdade!

no seguimento...

Mas afinal, o que é que o PS vê de mal no que disse o Salazar? Não se gastar mais do que os recursos que se tem??
Mas não é isto uma regra elementar de qualquer pessoas, empresa, associação ou país?
Passam por mail um texto de puro bom senso para dizerem mal da Ferreira Leite?
Mas está tudo doido??? Será que os socialistas que recebem isto ficam a gozar com a Ferreira Leite por dizer o que o Salazar disse?? Puro bom senso?

Já agora, oh Grivious, porque é que não escreveste Sócrates? também estás com medo que ele venha ver o nosso site?
Mas afinal estão todos com medo?

a ética da esquerda em acção

Já se sabe que a esquerda não tem ética. basta ver que quando alguém da esquerda prevarica, arranja-se sempre uma desculpa, força-se sempre uma absolvição, promove-se sempre uma amnistia, mesmo que a esquerda mate gratuitamente.

já se sabe que para a esquerda vale tudo. mesmo o mais baixo!

s|ó|c-r_a_t.e.s tirou uma licenciatura numas "Novas oportunidades" antecipadas mas não foi nenhuma vigarice, sendo malcriado quem denuncia o caso

O!te"l/o chefiou uma organização terrorista que provocou 17 vítimas, mas foi amnistiado por M_á_r_i_o S.o.a.r.e.s, naquilo que a única coisa que se pode chamar é "A Amnistia da Vergonha", ou "A Amnistia dos Sem-Vergonha na Cara".

Agora elementos relacionados com o P|S (ainda que possam não ter vínculo formal, podendo tratar-se de meros eleitores sem filiação partidária) anda a circular um email pela internet (vários amigos meus já o receberam) com a imagem que publico de seguida:


é dos golpes mais baixos que tenho visto.

é estúpido, pois para muita direita e para muita esquerda, basta haver um mínimo de inteligência e discernimento, esta comparação não influencia nem ofende.

é imprópria, pois o que interessa saber é se o discurso de Manuela Ferreira Leite está certo ou errado, independentemente ter eventuais semelhanças com registos anteriores - se Salazar disse o que está apresentado na figura, certamente noutro contexto histórico, há por volta de 80 anos, poderia até estar a dizer algo acertado;

não é condição suficiente para uma coisa ser errada ter sido proferida por Salazar - quem não entender isto é ESTÚPIDO, BURRO, MENTECAPTO. Mais, durante todo o Séc. XX o período de maior desenvolvimento económico e social que Portugal teve foi o período 1960-1973 - isto é uma verdade matemática, não discutível, traduzida pelos indicadores socio-económicos universalmente aceites pelos cientistas da área económica.

Mais, para esses senhores de certa esquerda (esquerda-mediocridade, esquerda-vale tudo inclusive arrancar olhos) lhes deixo uma mensagem: eles, que são fãs do regime que mais empobrecimento gerou em Portugal, que é a 1ª República, deveriam aprender com a história que a democracia não sobrevive se não houver riqueza e se o fartar-vilanagem abundar. Não há democracia se o povo estiver de barriga vazia e se os políticos engordarem à custa da vigarice. Que é o que actualmente se passa. Foi isto que destruíu a 1ª República. Esperemos que não consiga destruir a actual democracia.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Há que chamar os cães pelos nomes....

Meu caro Jedi. Estiveste bem.
Estes gajos pensam que podem chegar aqui e ameaçar um grupo de amigos que discute seriamente os assuntos do país e que lastima, entre outras coisas, a desgraça que vai a justiça em Portugal.
É pena que a memória já não nos ajude sobre os factos passados mas valeu a pena ao sr. pedroso pertencer à maçonaria. Pois esta safou-o desta mixórdia em que se meteu e continuará a meter.
Imaginamos ainda quantos favores não irá a maçonaria cobrar ao sr. pedroso por o ter safado desta.
Fico ainda mais entristecido com o facto do sr. pedroso não ter aprendido a lição e continuar a tentar fazer acreditar que não esteve envolvido no assunto. Ficar-lhe-ia bem melhor e seria uma acção de verdadeira coragem, mostrar arrependimento pelo que fez em vez de se pavonear pelo país.
Falta de coragem é abusar de crianças e estas sim, reconheceram-no, acusaram-no, provaram-no e o que é que aconteceu? o sr. pedroso foi posto em liberdade.
A isto se chama verdadeiramente cobardia.
Cobardia é o que sr. pedroso fez.
Cobardia é, depois de ver que tudo foi verdade, não o reconhecer.
Cobardia é mudar o código penal para salvar, vejam bem, o sr. pedroso.
Cobardia é..... o sr.

Bem hajas mais uma vez caro Jedi.

there is a persecution to the Republic

Há uma perseguição à República. Atenção, os Siths andam por aí

vejam esta mensagem

Segunda-feira, 21 de Setembro de 2009


De um post abaixo reproduzido, com o título "a asfixia democrática da justiça", P#a$u%l&o P/e(d)r=o?s»o (penso que o de-pu.ta,do do -P/S* e não alguém a fazer-se passar por ele) disse:



P#a$u%l&o P/e(d)r=o?s»o disse...



O senhor ou senhora que escreve este post reproduz falsidades a meu respeito, o que é objectivamente difamatório, como deve saber. Assim sendo, se quer assumir a difamação que pratica, identifique-se,por favor, para p#j#f#p#e#d#r#o#s#o@hot|mail (ndr: será .com ou .pt ou .oraioqueoparta?) para poder ser processado ou processada. Se quer desde já desculpar-se, pode fazê-lo - espera sentado!. E se quer permanecer no vil anonimato típico dos cobardes (ndr: se a cobardia é vil, o que será violar crianças da «C«a«s«a« «P«i«a«), não há nada mais a fazer do que deixar registada a sua cobardia (ndr: regista o que quiseres!!! LOL).


P|a|u|l|o P_e-d.r-o_s-o


fim do comentário - a partir de agora é de minha autoria.
Sr Dr P|a|u|l|o P_e-d.r-o_s-o: faça o favor de dizer quais são as falsidades apresentadas nesse post. Tudo o que aí é referido mais não é do que resumo de informações apresentadas na comunicação social. Se acha que nesse post estão apresentadas calúnias, faça o favor de as especificar. se eu concordar, imediatamente as retirarei, e farei um pedido de desculpas, retratando-me. Se não, siga em frente para a justiça, pois não tenho medo de si. No entanto, num gesto de concertação, farei ligeiras correcções ao texto, por forma a centrá-lo mais na questão essencial, que é o "Caso Rui Teixeira", que é o que agora interessa


Espanta-me três coisas: uma é a sua ingenuidade, ao pedir ao "ofensor" (admitamo-lo por agora...) que se acuse. outra é o não recurso aos serviços secretos (até ver...). a última é o seu tom de ameaça - não me mete medo.
You, People of the Empire, follow this link:

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

sobre o socialismo

acabei de receber esta mensagem na minha caixa de email (a tradução do castelhano é minha). qualquer coincidência com a realidade portuguesa será mera coincidência, penso. tudo o que se segue não é da minha autoria. mas concordo.

Transcrição:

"Um reconhecido professor de economia da Universidade norte Americana Texas Tech alegou que nunca tinha reprovado nenhum aluno mas que, numa certa ocasião, tinha reprovado uma turma inteira.

Conta que essa turma insitiu com ele que o socialismo funcionava, que nesse sistema não havia pobres nem ricos, mas sim uma total igualdade

Então o professor propôs aos alunos fazerem uma experiência na turma sobre o socialismo. Todas as notas iriam ser iguais à média e a todos os estudantes seria atribuída a mesma nota, de forma que ninguém ficaria reprovado e ninguém teria A.

Após o primeiro exame, as notas foram homogeneizadas à média e todos os estudantes tiveram B. Os estudantes que se haviam preparado bem estavam descontentes e os estudantes que estudaram pouco estavam contentes.

Mas, quando se realizou o segndo exame, os estudantes que estudaram pouco ainda estudaram menos, e os estudantes que haviam estudado afincadamente decidiram não estudar tão afincadamente já que nunca iriam obter um A. E assim também estudaram menos.

A classificação média atribuída no segundo exame foi D. Ninguém ficou contente.

Mas quando se realizou o terceiro exame, toda a classe obteve F, tendo sido todos reprovados!

As notas nunca melhoraram. Os estudantes começaram a confrontar-se entre si, culpando-se uns aos outros pelas más notas, até se cehgar a insultos e ressentimentos, já que ninguém estava disposto a estudar para beneficiar outro que não o fazia.

Para espanto de toda a classe, todos perderam o ano. E o professor perguntou-lhes se agora entendiam a razão do grande fracasso do socialismo

É evidente; simplesmente deve-se a que um homem está disposto a sacrificar-se trabalhando duro quando a recompensa é atraente e justifica o esforço. Mas quando o governo retira esse incentivo, ninguém vai fazer esse sacrifício necessário para atingir a excelência.

Finalmente, o fracasso será geral"

Fim.

domingo, 20 de setembro de 2009

QUEM QUER GANHAR?

O PSD é, estranhamente, o único partido político que eu conheço cujos membros se esforçam arduamente para perder eleições caso não vão à bola com a direcção do momento. Nos outros partidos não é assim. Até no PS, Manuel Alegre, que obviamente não tem a mais pequena consideração por Sócrates, sua personalidade e percurso, apareceu em campanha socialista mais ou menos ao lado de Sócrates, apelando ao voto da melhor forma que conseguiu ("entre Manuela Ferreira Leite e Sócrates vote-se Sócrates" – cito de memória).

No PSD nem isso se consegue. Primeiro, desbarataram a onda iniciada por Paulo Rangel. Depois, aqueles que simplesmente não gostam de Ferreira Leite ou então entendem que eles é que deveriam estar no seu lugar (para o qual não se candidataram a tempo, por acharem que não era o tempo certo, ou candidataram-se e perderam) minam-lhe o caminho sem dó nem piedade. Tenho por certo que eles depositam imensa esperança no pregão que Marcelo Rebelo de Sousa inventou e anda a distribuir há umas semanas (o próximo governo é só para dois anos). Pretendem de Ferreira Leite um mau resultado, o país que se lixe com mais dois anos de Sócrates, porventura (ainda mais) manietado pelo Bloco de Esquerda, e, daqui a dois anos, contam aparecer como salvadores. A coisa pode-lhes correr mal (e ao país correrá de certeza) mas é lá com eles.

O que não faz sentido, no meio da barafunda e cenários que os barões do PSD estão lá a cozinhar, é virem dizer que não é importante votar no CDS. É importante votar no CDS, é mesmo muito importante, pois ao menos, e aparentemente ao contrário do PSD, o CDS quer ganhar as eleições e tem feito por isso.

sábado, 19 de setembro de 2009

o TGV, a Sagrada Inquisição e os servos de Deus

No momento em que escrevo estas palavras, está um painel de indescritíveis, com a honrosa excepção de Nuno Morais Sarmento (futuro presidente do PSD?), em debate (mais um) na SIC Notícias. O topo do pódio, de uma coisa má qualquer, o que quiserem - tem é que ser uma coisa má - é ocupado ex-aequo por Vicente Jorge Silva, que fala, fala, fala, gesticula, fala, salta, fala, grita, esbugalha os olhos, fala, fala, com um ar muito inteligente, mas não diz nadinha de jeito, e Luís Nazaré. Este último, refastelado num belo tacho de nomeação governamental - presidente dos Correios - e possuidor de um belo e vasto percurso de tachos de nomeação socialista, está a referir o facto de Manuela Ferreira Leite ter defendido no passado o TGV e hoje não, apresentando isto como uma grave contradição. Pecado mortal, diz ele!

Esquece-se é que emendar é coisa de sábios, como dizem os espanhóis - quem diria!!

Que o estado da economia portuguesa em 2003 era outro. Que, quando se inicia um projecto ou se lança uma ideia, de início é só grandes espectativas e imensas alegrias. Os problemas aparecem é quando se começa a fazer as contas, e estas arrasam o TGV.

Arrasam o TGV mas não os disparates. O cúmulo do disparate foi ouvir, há tempos atrás, o presidente da câmara de Elvas, um socialista de nome qualquer de voz grossa e dedo em riste, a defender o TGV. Deve ser para proporcionar um inovador espectáculo aos seus munícipes: ver passar os comboios. Vazios, mas com os munícipes a pagarem, mesmo sem saírem da beira da linha. É obra de autarca.

Às vezes ponho-me a pensar no que terá sido, durante o período da Reforma e Contra-Reforma, a discussão entre Galileu e os cardeais da Inquisição por causa da Terra e do Sol. Estes últimos devem ter sido brilhantes na sua argumentação, recheada certamente de brilhantes exercícios do mais refinado intelecto e de vasta sabedoria, colhida nos livros dos melhores autores. Tão brilhantes e tão vasta que Galileu se deu por convencido. Ou vencido. O problema, certamente um aspecto insignificante para os eleitores de José Sócrates, o problema é que Galileu estava certo!

E a Terra continua a girar à volta do Sol, contra a opinião dos inquisidores - se calhar, a Terra e o Sol são retrógrados, quadrados, fascistas, mal educados, amigos do António Preto, grosseiros, sei lá mais o quê...

Se calhar até receberam €25 para votarem em Manuela Ferreira Leite...

Aqui reside o problema todo. Sócrates até pode ser brilhante (demos esta de barato) na sua argumentação, o problema é que Manuela Ferreira Leite é que tem razão. Tal como Galileu.

Já que referi o nome de Luís Nazaré, lembrei-me de uma outra coisa. É que Portugal é um País de servos. Outrora havia os da gleba, sendo que todos os portugueses eram servos de Deus. Hoje estes são menos, em proporção com a totalidade de tugas, mas apareceu recentemente um novo tipo de servos, cada vez mais dominante. São os servos de Sócrates. Os do tacho, os do emprego, os do favorzinho, os dos contratos com os estado, os das obras públicas (estes na berra, com o dente afiado sobre o orçamento de estado), etc - há-os para todos os géneros e feitios.. Sócrates, esse, também não escapa, também é servo. Neste momento da maçonaria, mas do lado de fora, que esta é "exigente" e "selectiva". E chique. Os maçons, esses, são servos da ganância e dos empreiteiros (ex: Jorge Coelho). Os empreiteiros são servos de Sócrates. Rica circunferência esta.

Ah! já mudei de canal.

Disse

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

sobre o cheiro a arrequentado

Cheira a "arrequentado". no dicionário não vem esta palavra, mas desde pequeno que a oiço, significando que algo, geralmente um alimento, cheira a arrequentado por, devido ao passar do tempo, já estar fora do prazo, cheirar mal e não poder ser consumido em condições de higiene e segurança alimentar (palavras agora na moda, estas últimas). No entanto, com tanta "contratualização" e "deslocalização", permitam-me que também eu possa inventar palavras. Com tanta palavra já escrita, e ainda não tendo dito nada de jeito até agora, segui as recentes pisadas do Sr Presidente da República. Eu também digo: "Yes, I can", se quiserem.

Serve isto para introduzir o tema das sondagens. Dizem que o que conta é o voto nas urnas, que valem o que valem. Mais para uns do que para outros. Quando alguém está em grande nas sondagens, incha. Quando está em baixo, desincha as sondagens. É tudo uma questão de inchaço. O problema é que os médicos estão zangados com o governo.

No entanto, há quem governe por sondagens. Quando se está no poder e as sondagens começam a escurecer, toma-se uma medida popular, mesmo que desadequada, para voltar a subir nas intenções. É célebre aquela do Guterres de subsidiar a gasolina quando o petróleo aumentou. fez subir as sondagens, foi o seu momento "Porreiro, Pá". Por causa das sondagens, Correia de Campos foi demitido - por muito bom trabalho que (hipoteticamente) estivesse a realizar (eu, pessoalmente, não o acho), era uma menos-valia nas sondagens. Por isso foi substituído por uma Sra Dra que foi lá posta para isso mesmo: para não fazer mais do que fazer subir as sondagens. Nem precisa de governar, basta ser simpática e aparecer na televisão a falar sobre a gripe A. Quanto à saúde, o melhor é nem tentar fazer nada. Nem lhe mexer. O último que tinha tentado fazer alguma coisa, bem ou mal, acabou de se lixar. Lixar, que é como quem diz, foi para Bruxelas...

Os nossos políticos funcionam muito de "dentro para dentro". Independentemente do partido, quase todos vivem numa comunidade fechada, permitindo apenas alguma convivência com jornalistas, para lhes cuidarem da carreira e da imagem, e com empresários, para lhes cuidarem do seu bem estar e garantirem o emprego, não vá a coisa dar para o torto. E também porque, apesar de muitos políticos nem saberem comer à mesa, fica sempre bem um almocinho grátis num bom restaurante à beira Tejo pago por um "tio" qualquer. Faz bem à pança e ao ego, mesmo que não se saiba pegar no talher.

Devido a esse fechamento, toda a política é baseada na pequena intriga, na desinteressante questiúncula - não se sai disso. Só os políticos é que acham as sondagens importantes e moldam o seu discurso a elas. No entanto, elas são postas em circulação, e regra geral falham. E falham sempre para o mesmo lado, parecem o Olegário Benquerença a arbitrar o Sporting.

O cheiro a "arrequentado" provém do facto de, em tempos recentes e mesmo em cima das eleições europeias, ter aparecido uma sondagenzinha de uma empresa, liderada por esse sagrado reduto da "independência" e "isenção" chamado Rui Oliveira e Costa (até tenho vergonha do facto de o homem ser do Sporting), dando uma vantagem crescente ao PS mesmo em cima das urnas. Pois bem, como o Sr Rui Oliveira e Costa deve ter ficado escaldadíssimo com as Europeias, onde, mesmo antes das eleições, as intenções de voto no PS se destacavam da concorrência e, depois, o PSD ganhou destacado, agora foi a vez de a RTP e a Antena 1, empresas completamente "independentes" do poder político, nem eu me atreveria a pensar "outra coisa", aparecerem com uma sondagem, também a dizer que o PS já descolou do PSD, e que o BE está de pedra e cal no terceiro posto.

eu só pergunto: alguém acredita? se tiver dois dedos de testa, obviamente não!

Dizem que Sócrates e Ferreira Leite empataram no debate - neste País cheio de Olegários Benquerenças isto significa que Manuela Ferreira Leite deu baile. Sócrates ganhou ao Louçã, logo se o PS crescesse o BE teria que diminuir. O que não aparece nas sondagens. Nota-se, isso sim, é a acumulação do cansaço dos portugueses em remar contra a crise, que já se arrasta há quase 10 anos, neste estado de coisas, que é como quem diz "com este governo. Sem esperança de que, com estes políticos, a sorte mude. E isso só estimula a mudança. E "Change, we can" não é votar Sócrates, "as obvious".

Até Sócrates percebeu isto, quando disse que os ministros seriam todos novos - belo exemplo de liderança! Se Sócrates percebeu, não pode ser uma coisa assim tão difícil, pois não?

Não percebo como é que os senhores da RTP e Antena 1, cujos salários saem dos bolsos dos contribuintes, não se apercebem disto. Não querendo colocar em causa a isenção e seriedade dos nossos jornalistas, essa classe impoluta, só me resta concluir que eles também se fecham. No mesmo círculo dos políticos.

Disse.

PS: o meu editor de texto dá erro quando escrevo "Louçã". editor esperto! (LOL)

Um bom exemplo...


"Carolina Patrocínio é uma jovem com uns olhos espertos que gostam de andar sempre muito juntos, uma cara patusca, um sorriso simpático e fácil. É rica, famosa e aparece em tudo o que é programa de televisão e revista cor de rosa. Ninguém sabe se aparece por ser famosa, ou se é famosa porque aparece.

Os portugueses devem gostar muito de a ver em fato de banho, atendendo a que é quase impossível arranjar na net uma fotografia da rapariga, vestida com outra indumentária. Muitos desses portugueses devem ter, para além disso, um especial prazer em vê-la a "ausentar-se", tal é a quantidade dessas fotografias em que aparece de costas.Até há pouco tempo, não se lhe conhecia uma ideia sobre coisa nenhuma. Uma entrevista recente, e onde fala exaustivamente do que gosta e não gosta, embora mantendo o suspense quanto às suas ideias sobre a situação sócio/política nacional e internacional, as eleições que temos aí à porta e a sua importância para a juventude portuguesa, as saídas profissionais (ou a falta delas) para essa mesma juventude, etc, etc, etc... mesmo assim, deu-nos a conhecer outras características da jovem "apresentatriz". Ficamos a saber que trabalha apenas para se divertir, pois "felizmente não precisa de trabalhar", que "detesta frutas que tenham que ser descascadas" e a frase que anda toda a gente a discutir, "só como cerejas se a minha empregada lhes tirar os caroços", aplicando-se o mesmo princípio às grainhas das uvas, que, segundo ela, "são uma grande trabalheira".

Foi escolhida para Mandatária para a Juventude pelo Partido Socialista. Para além de, como quase toda a gente, também não vislumbrar o que é que Sócrates acha que a juventude portuguesa com idade para votar deve ver na jovem e mediática Carolina Patrocínio, que lhe sirva como modelo ou exemplo a seguir, gostaria de chamar a atenção para uma pequena frase da Mandatária, logo a seguir à tal das cerejas e que parece ter escapado a muita gente que terão, muito compreensivelmente, ficado apardalados com a problemática dos caroços e grainhas. Diz a Mandatária da Juventude:"Sou muito competitiva. Detesto perder! Prefiro fazer batota, a ter que perder!"Ora aí está! Quase que aposto ter sido esta a "qualidade" (para Sócrates um verdadeiro programa eleitoral...) que cativou o Primeiro Ministro e fez de Carolina uma incontornável Mandatária. "
Não sei quem é o autor, mas concordo com ele!

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Ó Jedi:

Ao menos eu assumo que faço copy-paste!!

Mais uma contra o "Sucatas"

Fartei-me de rir ontem à noite quando ouvi um transeunte ser questionado sobre quem poderia ser o novo PM de Portugal e ele ter dito que ou seria a Ferreira Leite ou o "Sucatas ou lá o que é".

Neste seguimento, apresento um mail que recebi com uma carta aberta de um tal Francisco Avillez que era inicialmente apoiante do PS mas com o desgosto quanto ao ministro da agricultura Jaime Silva, declarou que já não irá apoiar o PS.
Aqui vai (para os que tiverem paciência de ler tudo):

Não conheço os critérios em que os Primeiros Ministros (PM) baseiam habitualmente a escolha dos ministros que irão integrar os respectivos governos. Muito provavelmente, em relação aos ministérios de menor importância é aplicado o velho princípio muitas vezes utilizado na escolha dos melões, ou seja, que não vale a pena perder muito tempo com a sua escolha, uma vez que só depois de aberto o melão é que se pode ter a certeza se ele é bom ou mau. É verdade que não é possível "provar" um ministro com a facilidade com que se prova um melão, mas parece-me ser indiscutível que, passado um período mínimo de avaliação, se deverá fazer aos ministros aquilo que se faz aos melões que não são bons, ou seja, substitui-los por outros de melhor qualidade.

Vêm estas minhas considerações introdutórias a propósito do actual Ministro da Agricultura (MA), cuja escolha se revelou, há já muito tempo, ter sido a pior possível, mas que, por falta de capacidade de avaliação ou mera teimosia, tem vindo a ser mantido no lugar pelo PM. Não posso deixar de estar de acordo com a orientação que decorre da actuação do actual PM, que parece ter consistido em manter os ministros em funções durante a legislatura para a qual o governo foi nomeado, a não ser que existam motivos suficientemente fortes para justificar o contrário. Para alguém que como eu, há mais de três décadas acompanha muito de perto a evolução da agricultura portuguesa, tornou-se, há já bastante tempo, evidente que existem motivos mais que suficientes para a demissão do actual MA, cujo nível de competência demonstrado é dos mais baixos alguma vez revelado pelos ministros que nestas últimas décadas ocuparam este posto em Portugal.

Conheço o actual MA desde que na primeira metade dos anos 80 do século XX eu integrava uma equipa responsável pela análise do impacto sobre a agricultura portuguesa do processo de adesão de Portugal às CE e ele dava os primeiros passos na sua carreira profissional. Apesar de ter mantido contactos diversos com ele durante esse período, não cheguei a formar uma opinião consistente sobre o seu carácter e as suas aptidões profissionais, até porque, ele foi, pouco tempo depois, trabalhar para Bruxelas e, desde então, tive poucas oportunidades para saber como se comportava e o que fazia, pensava ou conhecia sobre a nossa agricultura e a PAC.

Quando da formação do actual Governo e um jornalista do Público me telefonou a revelar o nome do MA escolhido, tenho que confessar que fiquei surpreendido com a escolha, mas assumi sempre em conversas posteriores uma atitude positiva em relação ao papel que ele poderia vir a desempenhar no processo de reforma da PAC de 2003, cuja aplicação em Portugal então se iniciava.

No entanto, com o decorrer do tempo, quer os poucos contactos directos estabelecidos, quer as informações indirectamente obtidas, levaram-me desde cedo a perceber que o novo MA conhecia muito mal a realidade agrícola e rural portuguesa e, o que era mais grave, trazia de Bruxelas um conjunto de falsas ideias pré-concebidas sobre a agricultura em Portugal e o papel a desempenhar no futuro pela PAC.

Para além disso, ficou desde logo claro que o novo MA não tinha o menor interesse em saber a opinião, não só dos quadros técnicos do seu ministério com maior experiência, como das organizações de produtores agrícolas, a qual não podia (nem devia) ter sido, como foi, pura e simplesmente ignorada ou mesmo muitas vezes ostensivamente desprezada.

Deste comportamento, resultou, após quatro anos de governação:

- uma visão estratégica para o desenvolvimento da agricultura e do mundo rural em Portugal claramente desajustada das nossas limitações actuais e potencialidades futuras;

- um processo de reestruturação do Ministério da Agricultura (MADRP) que pouco ou nada contribuiu para resolver os reais problemas com que ele se debatia e, apenas, serviu para desmotivar os seus quadros técnicos, marginalizando a maioria daqueles que pela sua competência, experiência e bom senso mais falta lhe faziam;

- um preenchimento da maioria dos lugares de chefia dependentes do MADRP, com base em indivíduos, cuja competência profissional não ponho em causa, mas com notório desconhecimento do sector agrícola português e das políticas públicas que sobre ele incidem a nível nacional e comunitário;

- uma total incapacidade para se relacionar de forma saudável com as organizações de produtores agrícolas nacionais, parceiros indispensáveis para o futuro desenvolvimento da agricultura e do mundo rural português;

- uma enorme ineficácia na condução do MADRP que é bem expressa pelo muito reduzido número de contratos assinados no âmbito dos apoios ao investimento nas explorações agrícolas e florestais, dois anos e meio após o início da potencial entrada em funcionamento do PRODER (2007-13), que, devido ao facto de quase nenhum deles ter sido ainda concretizado do ponto de vista financeiro, faz com que desde 2005, ano em que as verbas do QCA III para a agricultura e florestas foram consideradas esgotadas, não esteja em vigor em Portugal quase nenhum tipo de incentivo financeiro aos investimento nas explorações agrícolas e florestais;

- o recurso sistemático a argumentos, justificações e dados estatísticos na defesa das suas posições e resultados da respectiva actuação, cuja total falta de aderência à realidade não pode ser justificada, apenas, por uma mera incompetência de quem as utiliza.

Concluirei, assim, que pior do que sucedeu à nossa agricultura nestes últimos anos era impossível e estou certo que o actual Ministro da Agricultura é o principal responsável pelo sucedido. Uma vez que o Primeiro Ministro não soube (ou não quis) alterar atempadamente esta situação, fiquei a aguardar até hoje, enquanto simpatizante de longa data do Partido Socialista, por uma afirmação clara de que se não vai voltar a escolher para MA o Dr. Jaime Silva. Na ausência de tal clarificação queria tornar público que não darei o meu apoio ao PS no próximo acto eleitoral, decisão esta que, em si mesma, pouco vale, mas que estou certo é extensiva a muitos daqueles que, continuando a acreditar na capacidade do PS para governar, não aceitam vê-lo persistir na destruição da agricultura e do mundo rural em Portugal.

14 de Setembro 2009

Francisco Avillez
Professor Emérito do ISA, UTL